segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Gratificação da rainha D. Maria I aos Descobridores do Diamante do Abaeté

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Um documento de grande importância para a região do Alto São Francisco. A partir da descoberta do diamante do Abaeté (que, na verdade, foi no Rio Indaiá, nas fraldas da Serra da Saudade, e não no Rio Abaeté), toda a região começou a ser demandada por aventureiros e bandoleiros de todo o tipo. Mas também veio muita gente de bem, dentre eles os primeiros sesmeiros que deram origem à cidade de Dores do Indaiá, em 1798, a partir do Rancho da Boa Vista, às margens da Picada de Goiás. 

O diamante foi achado por volta de 1794, mas as autoridades portuguesas tentaram, debalde, manter segredo absoluto para evitar mais extravios de pedras preciosas e ouro. Inútil, pois poucos anos depois esgotou-se a mineração aluvial na região dos rios Abaeté e Indaiá

Seu descobridor foi Antônio Gomes Batista, de 15 anos, filho de Manoel Gomes Batista, minerador e sesmeiro, dono da primitiva Fazenda Gerais (na ocasião com mais de 4 mil alqueires). Manoel foi um dos sesmeiros fundadores do Arraial da Bela Vista, depois Dores do Indaiá

Gomes Batista era paulista e antes morara em Lavras do Funil, vizinho da cidade de Carrancas, de onde saiu outro sesmeiro fundador de Dores do Indaiá, Manoel Corrêa de Souza, meu tetravô. Muito provavelmente já eram conhecidos e amigos de antes desta longa aventura que foi se deslocar do Sul de Minas, pela Picada de Goiás, em direção ao inóspito e selvagem sertão do Campo Grande. Quanto à mineração, hoje, somente com maquinário potente de última geração torna compensatório financeiramente tal investimento.



Arquivo Público Mineiro
Confira no SIAAPM o aviso do Marquês De Ponte De Lima à Junta Da Administração Da Real Fazenda Da Capitania De Minas Gerais sobre a gratificação que a rainha mandou dar aos garimpeiros que acharam um diamante grande nas cabeceiras do Rio Abaeté e a liberdade aos presos que trabalhavam na partida. 

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