Compartilho com os(as) amigos(as) uma das mais belas composições de todos os tempos: O Moldava (Moldau, em alemão, Vltava, em tcheco), de Bedrich Smetana. Este é um poema sinfônico que descreve o rio que nasce nas florestas montanhosas da Boêmia e desemboca no Elba, após atravessar parte da República Tcheca por 435 km. A música acompanha desde suas nascentes, seu crescimento ao receber outros riachos seus afluentes, atravessa a cidade de Praga, e vai num crescendo maravilhoso até sua foz. Aqui e ali intercalados por períodos de calmarias e mansidão. Nesta histórica gravação, ouvimos o maestro alemão Wilhelm Furtwängler, um dos maiores da primeira metade do século XX, regendo a Filarmônica de Viena. Um deslumbre!
Abaixo, a mesma composição sob a batuta de Herbert von Karajan. Fica a critério de cada um a escolha de seu preferido. Duas nuances de gênios. A propósito, poucos anos após compor esta maravilha, Bedrich Smetana foi internado em um hospício, acometido de grave doença mental, onde veio a falecer. Coisas da vida!
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