HISTORIADORES E HISTORIADORES
O texto a seguir
foi postado por mim em 2014. Volto a fazê-lo na medida em que li alguns
pretensos historiadores criticando as pessoas que participaram das
manifestações do povo brasileiro contra o governo mais corrupto da história do
Brasil, o do PT. Seu argumento furado é baseado no fato de que há uma minoria
de manifestantes que têm reivindicado a volta dos militares ao poder. Na
verdade, a maioria esmagadora dos manifestantes foi composta por democratas que
desejava ver o País livre desta corja de ladrões que pensava em implantar um
bolchevismo canhestro, o chamado bolivarianismo, entre nós. E ainda tiveram o
descaramento de mandar o povo ler livros de História como se todos fossem
completos ignorantes.
Propor o
liberalismo econômico, o direito pleno pela livre-iniciativa e pelo
empreendedorismo, a liberdade de opinião e de imprensa, o direito ao lucro,
mola propulsora do progresso em toda a história da Humanidade, que faz a
economia crescer na medida em que gera mais empregos, que disponibiliza mais
bens e recursos para toda a população, menos Estado na condução da economia,
livre comércio, são sinônimos para essa gente, de mentalidade atrasada, de
entreguismo ao capitalismo norte-americano. Eles são vítimas de um
anticapitalismo e antiamericanismo infantis, que tem infestado nossas redes
sociais, a imprensa chapa-branca, as universidades e a chamada “intelligentsia”
tupiniquim. Quem tem um pensamento liberal é tachado de forma primitiva como
“coxinha”, ou, pior, “fascista”. A vanguarda do atraso continua atacando nossa
inteligência, como o faz há mais de meio século.
Esse método de
atacar os liberais, não pelas ideias e pela força da argumentação, mas pela
desconstrução do adversário ideológico, pela tentativa de destruição do
indivíduo como pessoa, tentando pespegar-lhe uma chuva de rótulos falsos e que
nada dizem, é mais uma manifestação da tentativa de doutrinamento, ao estilo
Antonio Gramsci, que procura corroer por dentro os valores culturais, morais,
históricos e políticos de nosso povo, como um câncer a corroer por dentro
nossas instituições. É assim que esses falsos historiadores estão a ensinar
nossas crianças e jovens nas nossas escolas, deturpando nossa História do
Brasil e a História da Humanidade. Trata-se de uma vergonhosa e criminosa lavagem
cerebral, bem ao estilo de Paulo Freire. Cinismo puro, pois quem não conhece a
História são esses hipócritas que falam em democracia, quando, na verdade,
valorizam ditadores e déspotas sanguinários e genocidas, que, em nome de um
falso progressismo e pela falsa valorização dos chamados “movimentos sociais” e
“direitos humanos”, ferem os mais preciosos direitos dos cidadãos de
livre-pensar, de livre trabalhar, de circular, de escrever, de opinar, de
votar, etc. São, em sua essência, bolchevistas e, dado seu peculiar DNA, querem
implantar esse bolchevismo caboclo entre nós.
Mas o bolchevismo é
essencialmente mau. Basta ler grandes historiadores contemporâneos como: Robert
C. Tucker, Leszek Kolakowski, Robert Conquest, Robert Service, Simon Sebag Montefiore,
Tony Judt, Roger Scruton, Marc Ferro, Luuk van
Middelaar, Ronald Aronson, François Furet, Anne Applebaum, os irmãos russos
Zhores e Roy Medvedev, o psicólogo polonês, dublê de historiador, Andrew
Lobaczewski, o romeno Vladimir Tismaneanu, o marechal russo Dmitri Volkogonov,
com sua grande obra “História da União Soviética”, as biografias de Lênin e
Stalin, e que nos deixou o relato da escabrosa história dos bastidores do poder
daquela ditadura bolchevique, já que viveu em suas entranhas, Ian Kershaw,
Moshe Lewin, o sociólogo e grande pensador francês Raymond Aron e muitos,
muitos outros.
Os exemplos são
inúmeros de grandes Historiadores (com H maiúsculo) que nos descrevem a face
desumana, sanguinária e mentirosa do bolchevismo. No Brasil, temos o exemplo de
Boris Schnaiderman com seu grande “Os Escombros e o Mito – A Cultura e o Fim da
União Soviética”, um notável relato de como o bolchevismo soviético destruiu a
cultura, as letras, as artes, a ciência, a história, a medicina, a psicologia,
a moral e todas as formas do pensamento evoluído do povo russo, em pleno século
XX. Aliás, Schnaiderman é o maior tradutor de Dostoievski para o português.
Na área da
Literatura , quem leu a obra de Alexander Solzhenitsyn, prêmio Nobel de
Literatura (somente pôde recebê-lo após deixar seu país e se exilar no
Ocidente), autor de, entre outras obras primas, “Um Dia na Vida de Ivan
Denisovitch” e “O Arquipélago Gulag”, Boris Pasternak, também prêmio Nobel de
Literatura, em 1958, com o seu “Dr. Jivago”, e que jamais pôde sair de seu país
para receber o galardão, sabe muito bem do que estou escrevendo. Quem conhece
as perseguições aos compositores Dmitri Shostakovich e Sergei Prokofiev, que
tiveram suas obras criticadas por Stalin por representar o “sentimentalismo
pequeno-burguês” e por não terem aderido ao famigerado “realismo socialista”,
também sabem muito bem do que escrevo.
Muitos não sabem,
mas os grandes escritores, biólogos, intelectuais e dissidentes russos, os
irmãos gêmeos Zhores e Roy Medvedev, hoje reconhecidos em todo o mundo como
brilhantes personagens da cultura do século XX, tiveram suas obras publicadas e
fartamente distribuídas clandestinamente na União Soviética, mimeografados (os
chamados Samizdats) e secretamente levadas para o Exterior, onde foram
publicadas, a partir de 1962, nos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Eram críticos
ferozes das esdrúxulas teorias de Lysenko, apadrinhado de Stalin, que,
renegando as teorias de Mendel na genética, mentirosa e fraudulentamente
queriam impor a ideia de que sementes, submetidas à temperaturas muito baixas,
poderiam se adaptar, se reproduzir e se transformar em plantas resistentes às
temperaturas congelantes do território siberiano, numa forma abjeta de fazer
propaganda do que seria um dia a agricultura soviética, supondo que ela se
tornaria o celeiro do mundo. Foi um desastre total e uma vergonha para a
ciência soviética. Sua farsa foi desmascarada, não sem antes Lysenko ter
influenciado Stalin, que havia mandado assassinar todos os grandes geneticistas
e professores russos, seguidores das teorias mendelianas clássicas. Um horror!
A medicina e a psicologia soviéticas ficaram engessadas e atrasadas por mais de
60 anos em função dessa ideologia deletéria e assassina.
As esquerdas citam
como o grande historiador do século XX o britânico Eric Hobsbawn, um grande e
prolífico autor, sem dúvida, mas cuja linha teórica, enviesada pelo seu
marxismo militante, ficou contaminada e comprometida por sua visão parcial da
História. Haja vista que, em seu best-seller, aliás muito vendido no Brasil, “A
Era dos Extremos”, no qual aborda o curto século XX (para ele, começou em
agosto de 1914, com o início da I Guerra Mundial, e terminou em 1989, com a
queda do Império Soviético), Hobsbawn não escreve uma mísera palavra sequer
sobre os crimes de Stalin, denunciados por Krustchev, por ocasião do XX Congresso do Partido Comunista, em 1956, em Moscou. Esta denúncia foi motivo de
centenas de deserções de intelectuais dos partidos comunistas mundo afora,
inclusive de intelectuais brasileiros do Partido Comunista Brasileiro, sobressaindo-se,
dentre eles, Jorge Amado, e ainda pelo suicídio de muitos outros, que não
suportaram tomar conhecimento dos horrores perpetrados pela ideologia que lhes
era o sustentáculo do sonho e da utopia por toda a sua vida pretérita. O detalhado
relato do jornalista Osvaldo Peralva em seu famoso “O Retrato”, de 1955, é um
claro testemunho do que digo.
Esse é o exemplo
que tentaram implantar no Brasil, mascarado pelo lulopetismo, baseado nas teses
do Foro de São Paulo, com falsas promessas de melhoras nas condições de vida do
nosso povo, mas que, na verdade, almejavam apenas tomar o poder e, em seguida,
mantê-lo a qualquer preço. Puro engodo, agora denunciado nas manifestações populares.
Somente em 2015 foram três grandes manifestações com a presença de milhares de
brasileiros do bem.
Assim, compartilho
novamente esta súmula que escrevi sobre o que foi o bolchevismo para a cultura,
as artes, a ciência, a medicina, a psicologia e a sociedade russas. Um banho de
sangue, a completa destruição de uma grande cultura e a criação de um deserto
de pensadores. É a herança maldita do comunismo/socialismo que o lulopetismo,
numa demonstração de atraso cultural nunca antes visto neste país, quis nos
enfiar garganta abaixo.
O regime soviético foi a maior fábrica de mentiras da história. Basta ver este curto vídeo retratando, em pôsteres, o que teria sido a pretensa vida na União Soviética sob o regime de Stalin. Usando a arte intitulada de "realismo socialista", vemos aqui uma aula de engodo, embustes, falsificações da história e uma propaganda para iludir os incautos que rivalizava com a propaganda nazista de Joseph Goebbels.
Nenhuma mísera palavra sobre os genocídios contra populações ucranianas, cossacas, bielorussas, caucasianas, mongóis, casaques, uzbeques, tadjiques, quirquizes, turcomenas, azerbaijanas, moldavas, georgianas, armênias, transcaucasianas, povos dos países bálticos (letões, lituanos e estonianos), trabalhadores rurais dos kolkhoses e sovkhoses, as perseguições e assassinatos de dissidentes políticos russos, judeus, católicos, ortodoxos, protestantes, homossexuais.
As perseguições e assassinatos de artistas criativos e independentes, poetas (Vladimir Maiakovski, que se suicidou, Anna Akhmatova, Osip e Nadezhda Mandelstam, Sergei Yesenin, que também se suicidou, Marina Tsvetaeva, Nicolai Punin, Nicolay Gumilev, Mikhail Bulgakov), cientistas, escritores (Isaak Babel, Alexander Soljenitzin, Boris Pasternak), músicos e compositores (Sergei Prokofiev, Dmitri Shostakovich, Mstilav Rostropovich, Vladimir Horowitz), biólogos (Zhores e Lev Medvedev), geneticistas (Nicolai Vavilov, Isaak Agol, Solomon Levit, Grigorii Levitskii, Georgii Karpechenko,Georgii Nadson), médicos (Semyon Gluzman), psicólogos (Lev Vigotski), psicanalistas (Nikolai Osipov, Tatiana Rosenthal, Moshe Wullf, Sabina Spilrein, Vera Schmidt), físicos (Andrei Sakharov, Valery Chalidze, Andrei Tverdokhlebov), químicos (Yuriy Yarim-Agaev, Yuri Orlov, Anatoly Scharansky, Alexander Ginzburg), matemáticos (Leonid Plyushch), os gulags, os fuzilamentos coletivos e secretos, os julgamentos espúrios, a manipulação dos dados e estatísticas, o assassinato de camaradas que lutaram na Revolução Bolchevique de 1917 (Trotski, Bukharin, Zinoviev, Kamenev, Radek, Kautszki, Ricov, Muralov e dezenas de outros), etc., etc...
Esta foi, talvez, a máquina mais mortífera contra as liberdades do homem e contra a civilização, ao lado do nazismo. Mas a propaganda continua a enganar os tolos mundo afora, como se pode ler pelos comentários abaixo.
Acredite quem quiser, mas a História (com H maiúsculo) não mente! E o pior é que tentam implantar isso na América Latina. Jamais passarão! Nosso povo não permitirá!
Vejam abaixo uma coleção de posteres da propaganda enganosa soviética que iludiu jovens, adultos e idosos mundo afora por mais de 70 anos. Infelizmente, continua enganando indivíduos cegos por toda a América Latina. Ao final, um link no qual vocês poderão ver todo o alcance da propaganda mentirosa stalinista ainda em vigor no mundo.
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https://www.youtube.com/watch?v=J_uC0wy_O90
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