terça-feira, 29 de novembro de 2016

Historiadores e historiadores (A Propaganda Enganosa)






HISTORIADORES E HISTORIADORES

O texto a seguir foi postado por mim em 2014. Volto a fazê-lo na medida em que li alguns pretensos historiadores criticando as pessoas que participaram das manifestações do povo brasileiro contra o governo mais corrupto da história do Brasil, o do PT. Seu argumento furado é baseado no fato de que há uma minoria de manifestantes que têm reivindicado a volta dos militares ao poder. Na verdade, a maioria esmagadora dos manifestantes foi composta por democratas que desejava ver o País livre desta corja de ladrões que pensava em implantar um bolchevismo canhestro, o chamado bolivarianismo, entre nós. E ainda tiveram o descaramento de mandar o povo ler livros de História como se todos fossem completos ignorantes.

Propor o liberalismo econômico, o direito pleno pela livre-iniciativa e pelo empreendedorismo, a liberdade de opinião e de imprensa, o direito ao lucro, mola propulsora do progresso em toda a história da Humanidade, que faz a economia crescer na medida em que gera mais empregos, que disponibiliza mais bens e recursos para toda a população, menos Estado na condução da economia, livre comércio, são sinônimos para essa gente, de mentalidade atrasada, de entreguismo ao capitalismo norte-americano. Eles são vítimas de um anticapitalismo e antiamericanismo infantis, que tem infestado nossas redes sociais, a imprensa chapa-branca, as universidades e a chamada “intelligentsia” tupiniquim. Quem tem um pensamento liberal é tachado de forma primitiva como “coxinha”, ou, pior, “fascista”. A vanguarda do atraso continua atacando nossa inteligência, como o faz há mais de meio século.

Esse método de atacar os liberais, não pelas ideias e pela força da argumentação, mas pela desconstrução do adversário ideológico, pela tentativa de destruição do indivíduo como pessoa, tentando pespegar-lhe uma chuva de rótulos falsos e que nada dizem, é mais uma manifestação da tentativa de doutrinamento, ao estilo Antonio Gramsci, que procura corroer por dentro os valores culturais, morais, históricos e políticos de nosso povo, como um câncer a corroer por dentro nossas instituições. É assim que esses falsos historiadores estão a ensinar nossas crianças e jovens nas nossas escolas, deturpando nossa História do Brasil e a História da Humanidade. Trata-se de uma vergonhosa e criminosa lavagem cerebral, bem ao estilo de Paulo Freire. Cinismo puro, pois quem não conhece a História são esses hipócritas que falam em democracia, quando, na verdade, valorizam ditadores e déspotas sanguinários e genocidas, que, em nome de um falso progressismo e pela falsa valorização dos chamados “movimentos sociais” e “direitos humanos”, ferem os mais preciosos direitos dos cidadãos de livre-pensar, de livre trabalhar, de circular, de escrever, de opinar, de votar, etc. São, em sua essência, bolchevistas e, dado seu peculiar DNA, querem implantar esse bolchevismo caboclo entre nós.

Mas o bolchevismo é essencialmente mau. Basta ler grandes historiadores contemporâneos como: Robert C. Tucker, Leszek Kolakowski, Robert Conquest, Robert Service, Simon Sebag Montefiore, Tony Judt, Roger Scruton, Marc Ferro, Luuk van Middelaar, Ronald Aronson, François Furet, Anne Applebaum, os irmãos russos Zhores e Roy Medvedev, o psicólogo polonês, dublê de historiador, Andrew Lobaczewski, o romeno Vladimir Tismaneanu, o marechal russo Dmitri Volkogonov, com sua grande obra “História da União Soviética”, as biografias de Lênin e Stalin, e que nos deixou o relato da escabrosa história dos bastidores do poder daquela ditadura bolchevique, já que viveu em suas entranhas, Ian Kershaw, Moshe Lewin, o sociólogo e grande pensador francês Raymond Aron e muitos, muitos outros.

Os exemplos são inúmeros de grandes Historiadores (com H maiúsculo) que nos descrevem a face desumana, sanguinária e mentirosa do bolchevismo. No Brasil, temos o exemplo de Boris Schnaiderman com seu grande “Os Escombros e o Mito – A Cultura e o Fim da União Soviética”, um notável relato de como o bolchevismo soviético destruiu a cultura, as letras, as artes, a ciência, a história, a medicina, a psicologia, a moral e todas as formas do pensamento evoluído do povo russo, em pleno século XX. Aliás, Schnaiderman é o maior tradutor de Dostoievski para o português.

Na área da Literatura , quem leu a obra de Alexander Solzhenitsyn, prêmio Nobel de Literatura (somente pôde recebê-lo após deixar seu país e se exilar no Ocidente), autor de, entre outras obras primas, “Um Dia na Vida de Ivan Denisovitch” e “O Arquipélago Gulag”, Boris Pasternak, também prêmio Nobel de Literatura, em 1958, com o seu “Dr. Jivago”, e que jamais pôde sair de seu país para receber o galardão, sabe muito bem do que estou escrevendo. Quem conhece as perseguições aos compositores Dmitri Shostakovich e Sergei Prokofiev, que tiveram suas obras criticadas por Stalin por representar o “sentimentalismo pequeno-burguês” e por não terem aderido ao famigerado “realismo socialista”, também sabem muito bem do que escrevo.

Muitos não sabem, mas os grandes escritores, biólogos, intelectuais e dissidentes russos, os irmãos gêmeos Zhores e Roy Medvedev, hoje reconhecidos em todo o mundo como brilhantes personagens da cultura do século XX, tiveram suas obras publicadas e fartamente distribuídas clandestinamente na União Soviética, mimeografados (os chamados Samizdats) e secretamente levadas para o Exterior, onde foram publicadas, a partir de 1962, nos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Eram críticos ferozes das esdrúxulas teorias de Lysenko, apadrinhado de Stalin, que, renegando as teorias de Mendel na genética, mentirosa e fraudulentamente queriam impor a ideia de que sementes, submetidas à temperaturas muito baixas, poderiam se adaptar, se reproduzir e se transformar em plantas resistentes às temperaturas congelantes do território siberiano, numa forma abjeta de fazer propaganda do que seria um dia a agricultura soviética, supondo que ela se tornaria o celeiro do mundo. Foi um desastre total e uma vergonha para a ciência soviética. Sua farsa foi desmascarada, não sem antes Lysenko ter influenciado Stalin, que havia mandado assassinar todos os grandes geneticistas e professores russos, seguidores das teorias mendelianas clássicas. Um horror! A medicina e a psicologia soviéticas ficaram engessadas e atrasadas por mais de 60 anos em função dessa ideologia deletéria e assassina.

As esquerdas citam como o grande historiador do século XX o britânico Eric Hobsbawn, um grande e prolífico autor, sem dúvida, mas cuja linha teórica, enviesada pelo seu marxismo militante, ficou contaminada e comprometida por sua visão parcial da História. Haja vista que, em seu best-seller, aliás muito vendido no Brasil, “A Era dos Extremos”, no qual aborda o curto século XX (para ele, começou em agosto de 1914, com o início da I Guerra Mundial, e terminou em 1989, com a queda do Império Soviético), Hobsbawn não escreve uma mísera palavra sequer sobre os crimes de Stalin, denunciados por Krustchev, por ocasião do XX Congresso do Partido Comunista, em 1956, em Moscou. Esta denúncia foi motivo de centenas de deserções de intelectuais dos partidos comunistas mundo afora, inclusive de intelectuais brasileiros do Partido Comunista Brasileiro, sobressaindo-se, dentre eles, Jorge Amado, e ainda pelo suicídio de muitos outros, que não suportaram tomar conhecimento dos horrores perpetrados pela ideologia que lhes era o sustentáculo do sonho e da utopia por toda a sua vida pretérita. O detalhado relato do jornalista Osvaldo Peralva em seu famoso “O Retrato”, de 1955, é um claro testemunho do que digo.

Esse é o exemplo que tentaram implantar no Brasil, mascarado pelo lulopetismo, baseado nas teses do Foro de São Paulo, com falsas promessas de melhoras nas condições de vida do nosso povo, mas que, na verdade, almejavam apenas tomar o poder e, em seguida, mantê-lo a qualquer preço. Puro engodo, agora denunciado nas manifestações populares. Somente em 2015 foram três grandes manifestações com a presença de milhares de brasileiros do bem.


Assim, compartilho novamente esta súmula que escrevi sobre o que foi o bolchevismo para a cultura, as artes, a ciência, a medicina, a psicologia e a sociedade russas. Um banho de sangue, a completa destruição de uma grande cultura e a criação de um deserto de pensadores. É a herança maldita do comunismo/socialismo que o lulopetismo, numa demonstração de atraso cultural nunca antes visto neste país, quis nos enfiar garganta abaixo.



A PROPAGANDA ENGANOSA

O regime soviético foi a maior fábrica de mentiras da história. Basta ver este curto vídeo retratando, em pôsteres, o que teria sido a pretensa vida na União Soviética sob o regime de Stalin. Usando a arte intitulada de "realismo socialista", vemos aqui uma aula de engodo, embustes, falsificações da história e uma propaganda para iludir os incautos que rivalizava com a propaganda nazista de Joseph Goebbels.

Nenhuma mísera palavra sobre os genocídios contra populações ucranianas, cossacas, bielorussas, caucasianas, mongóis, casaques, uzbeques, tadjiques, quirquizes, turcomenas, azerbaijanas, moldavas, georgianas, armênias, transcaucasianas, povos dos países bálticos (letões, lituanos e estonianos), trabalhadores rurais dos kolkhoses e sovkhoses, as perseguições e assassinatos de dissidentes políticos russos, judeus, católicos, ortodoxos, protestantes, homossexuais.

As perseguições e assassinatos de artistas criativos e independentes, poetas (Vladimir Maiakovski, que se suicidou, Anna Akhmatova, Osip e Nadezhda Mandelstam, Sergei Yesenin, que também se suicidou, Marina Tsvetaeva, Nicolai Punin, Nicolay Gumilev, Mikhail Bulgakov), cientistas, escritores (Isaak Babel, Alexander Soljenitzin, Boris Pasternak), músicos e compositores (Sergei Prokofiev, Dmitri Shostakovich, Mstilav Rostropovich, Vladimir Horowitz), biólogos (Zhores e Lev Medvedev), geneticistas (Nicolai Vavilov, Isaak Agol, Solomon Levit, Grigorii Levitskii, Georgii Karpechenko,Georgii Nadson), médicos (Semyon Gluzman), psicólogos (Lev Vigotski), psicanalistas (Nikolai Osipov, Tatiana Rosenthal, Moshe Wullf, Sabina Spilrein, Vera Schmidt), físicos (Andrei Sakharov, Valery Chalidze, Andrei Tverdokhlebov), químicos (Yuriy Yarim-Agaev, Yuri Orlov, Anatoly Scharansky, Alexander Ginzburg), matemáticos (Leonid Plyushch), os gulags, os fuzilamentos coletivos e secretos, os julgamentos espúrios, a manipulação dos dados e estatísticas, o assassinato de camaradas que lutaram na Revolução Bolchevique de 1917 (Trotski, Bukharin, Zinoviev, Kamenev, Radek, Kautszki, Ricov, Muralov e dezenas de outros), etc., etc...

Esta foi, talvez, a máquina mais mortífera contra as liberdades do homem e contra a civilização, ao lado do nazismo. Mas a propaganda continua a enganar os tolos mundo afora, como se pode ler pelos comentários abaixo.

Acredite quem quiser, mas a História (com H maiúsculo) não mente! E o pior é que tentam implantar isso na América Latina. Jamais passarão! Nosso povo não permitirá!



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Vejam abaixo uma coleção de posteres da propaganda enganosa soviética que iludiu jovens, adultos e idosos mundo afora por mais de 70 anos. Infelizmente, continua enganando indivíduos cegos por toda a América Latina. Ao final, um link no qual vocês poderão ver todo o alcance da propaganda mentirosa stalinista ainda em vigor no mundo. 

























































https://www.youtube.com/watch?v=J_uC0wy_O90






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